'Da vida, eu levo pouca coisa. O que vi ali. O que colhi aqui. O amor que não era pra ser.
O que foi verdade. O que me fez forte. O que deslizou. E transbordou. Gosto da liberdade,
mas prefiro que não me deixem tão solta. A indiferença me machuca. O complicado me aborrece.
Às vezes eu me perco dentro de mim sem saber ao certo o que eu realmente quero.
Na verdade, eu sei aonde quero chegar, só não sei como ir até lá. Sou forte.
Mas não tanto ao ponto de suportar qualquer circunstância. Gosto do simples que me faz rir.
E de noite com estrela. Sou do tamanho do meu sonho. Tenho um coração que não cabe no peito.
E um jeito desajeitado que não me deixa. Nunca sei a hora certa. Tenho uma teimosia que me cega.
E uma rebeldia que não passa. Vivo me questionando, me pergunto se está bom, se é assim, se é esse o momento, se devo parar, se posso levar pra casa, se posso te roubar pra mim.
Viajo nos meus pensamentos sem fim à procura de respostas.
As respostas, eu não sei. Ainda não aprendi muito bem a conciliar as coisas.
Embolo a minha vida dentro dos meus desejos.
E, sem perceber, estou com uma interrogação no meio da frase: Como eu vim parar aqui? E eu choro, me estrepo, me machuco.
Mas não paro. Eu não sei parar. Desafio a razão quando o coração não obedece.
Me faço forte. Mas me sinto pequena diante dos meus medos.
Tenho de Jornal Nacional, do escuro e de mim.
Tenho medo dos meus limites e da minha inconstância que me faz perder o rumo.
Tenho mania de contar nos dedos e colecionar frases.
Sou feliz. Tenho uma leve tristeza disfarçada. E às vezes fico distante por nada.
Não gosto do morno nem de conversa mole. Tenho coragem de sobra e um coração que ama infinitamente.
Gosto de abraço. Quero sempre o pulo mais alto e o beijo mais doce. Acredito - sim! - nas pessoas.
E tenho certeza que viver ainda não perdeu a graça. '
Belo texto! Gostei mesmo! ;)
ResponderExcluirQuem te ensinou a mudar as cores e fontes do blog, hein? AUHAUHAUHAUHAUA! ;)
Beijos!