sábado, 7 de agosto de 2010

"Minha paz é dançarina. Acho que ela pegou carona no coração dançarino do menino e ficou assim, sem modos ou talvez tenha me tornado tão infinitamente leve, que não consigo me alcançar."
"Ela era uma mulher de fibra, guerreira, mas tinha mania de sentir o som, ouvir os tons, desnudar o corpo e cantar em silêncio."

"Eu queria te pedir desculpas, por minhas culpas despejadas, por minhas palavras mau pensadas, por minhas imperfeições multiplicadas. Sempre disse que não sei fazer de conta, transparente além da conta. Desculpa minha falta de modos, meu jeito de falar, de andar sem jeito, é que não sei ser graciosa, tenho dias de verso outros de prosa. Saiba que meu lado briguento é bem carinhoso e o meu não chegue perto, possui os braços abertos. Quando digo que aguento o tranco, que sou forte, é nesse momento que viro filhote. Você é minha boca sorrindo, meu olhar dormindo, meu cuidado, meu ninho, com você crio asas, mudo de casa, viro passarinho."